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sábado, 8 de junho de 2024

Terreiro em Cachoeira relata ameaça de homens armados na região

 A comunidade do Terreiro Ilê Axé Icimimú Aganjú Didê denuncia a presença de homens armados rondando a casa religiosa

Em postagem publicada nas redes sociais nesta sexta-feira (7/6), a comunidade do Terreiro Ilê Axé Icimimú Aganjú Didê – também conhecido como Terreiro de Mãe Judith e localizado na cidade de Cachoeira – relatou que homens armados tem rondado a região e levado temor aos praticantes da religião de matriz africana.


“A comunidade do Terreiro Ilê Axé Icimimó Aganjú Didê, tombado definitivamente como Patrimônio Cultural Brasileiro e localizado na Cidade de Cachoeira, na Bahia, vem a público mais uma vez relatar que foram flagradas pessoas armadas dentro de uma caminhonete Frontier branca rondando os arredores do nosso terreno. Novamente, nos sentimos num cenário sob forte ameaça e insegurança.


Nossa casa de Candomblé é Centenária e reconhecida em níveis Municipal, Estadual e Federal como um patrimônio cultural. Clamamos por segurança em nossos direitos mais básicos e pedimos a ajuda de todas as autoridades competentes”, diz a nota publicada em sua conta do Instagram.


Conhecido por muitos anos em Cachoeira como Terreiro de Mãe Judith – fundadora do espaço em 1916, o terreiro Ilê Axé Icimimó Aganjú Didê é atualmente liderado por Pai Duda de Candola e tem como patrono o orixá Xangô. 


Símbolo de resistência religiosa e da memória do povo iorubá, a região foi tombada como patrimônio cultural brasileiro em fevereiro deste ano, representando valor histórico, cultural e ambiental para o Brasil e o Mundo. Em 2014, o espaço foi inscrito no Livro de Registro Especial de Espaços de Práticas Culturais Coletivas, sendo assim tombado pelo Patrimônio Imaterial da Bahia.



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Fonte: Aratu On


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